terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Filme do Desassossego



A digressão do "Filme do Desassossego", de João Botelho, inspirado no "Livro do Desassossego" de Bernardo Soares, heterónimo de Fernando Pessoa, chega a Viana do Castelo no dia 7 de Dezembro, terça-feira. No Teatro Sá de Miranda terá lugar uma das apresentações do “Filme do Desassossego” produzida como se de uma estreia se tratasse, contando com a presença do realizador e de alguns actores do filme e compreende sessões duplas: - uma para o público em geral [21:30] e uma outra para o público estudantil [14:30], conforme consta da "nota de digressão" divulgada na página do filme.

Página do Filme do Desassossego >>
Livro do Desassossego, Bernardo Soares/Fernando Pessoa >>

João Botelho em discurso directo


João Botelho, realizador do "Filme do Desassossego"
 O LIVRO DO DESASSOSSEGO, “composto” por um misterioso e modesto ajudante de guarda livros de nome Bernardo Soares, heterónimo de Fernando Pessoa, está traduzido em 37 idiomas e espalhado pelo mundo inteiro. É o livro mais lido e divulgado do poeta, essa labiríntica e inigualável aventura literária. .[...] “A minha pátria é a língua portuguesa.”. Esta frase do LIVRO DO DESASSOSSEGO que é “a nossa maior invenção desde as Descobertas”, levou-me a enfrentar um mar de textos transformado numa obra universalmente conhecida, armadilha de um génio, puzzle perfeito e genial porque todas as soluções são diferentes e nenhuma é definitiva. “É impossível filmar O LIVRO DO DESASSOSSEGO”, diziam-me todos. “Talvez”, disse eu, mas a partir de um texto que não tem tempo, não tem fim e não tem igual, foi-me possível criar um FILME DO DESASSOSSEGO que não pretende ser o livro (outra coisa é o cinema, que não arte literária); não em nome da experimentação ou da artística diletância, mas em nome do cinema que eu amo acima de tudo, e da língua, que é também a minha pátria.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Feira do Livro

A área técnica do Curso Profissional de Apoio à Infância e a Biblioteca Escolar promovem, de 2 a 10 de Dezembro, uma Feira do livro Infanto-Juvenil.

No dia 7 terá ainda lugar a actividade "O Contador de Histórias", que incluirá:

- Uma sessão aberta à comunidade escolar, para 60 participantes, com início às 10:30 na biblioteca (inscrições até dia 6 na sala dos professores);

- Uma sessão para as três turmas do Curso de Técnico de Apoio à Infância, a iniciar às 15 horas na biblioteca.

Duração das sessões: uma hora.
Formadora: Clara Haddad.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Restauração da Independência

"Assentaram por conclusão que sábado, primeiro de Dezembro, com o menor rumor que fosse possível, se achassem todos juntos no paço, repartidos em vários postos, e que, tanto que o relógio desse nove horas, saíssem das carroças ao mesmo tempo. Sem haver dos confederados quem se arrependesse da determinação, ocuparam todos os postos destinados. Impacientes esperavam as nove horas, e como nunca o relógio lhes pareceu mais vagaroso, assim que deu a primeira e sem aguardarem a última, arrebatados do generoso impulso, saíram todos das carroças e avançaram ao paço. Neste tempo andava D. Miguel de Almeida, venerável e brioso, com a espada na mão gritando:
— Liberdade, portugueses! Viva El-Rei D. João, o Quarto!"

D. Luís de Meneses, História de Portugal Restaurado

O golpe palaciano de 1 de Dezembro de 1640 foi o resultado de uma conspiração de nobres e letrados que se vinha preparando havia muito tempo [...] sabia poder contar com a adesão popular [...]
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D. João IV
Filho de D. Teodósio, duque de Bragança e de D. Ana Velasco, casou em 1633 com D. Luísa de Gusmão, espanhola da casa de Medina Sidónia. Já em 1638, os conjurados da Revolução de 1640 tinham procurado obter a aceitação de D. João para uma revolta contra Espanha. Mas as hesitações, ou cautelas, do duque fizeram levantar a hipótese de se conseguir o regresso do infante D. Duarte, solução que falhou, tendo-se mesmo encarado a instauração de uma república, nos moldes da das Províncias Unidas.


A verdade é, que depois da sua aclamação como rei a 15 de Dezembro de 1640, todas as hesitações desapareceram e D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. [...]
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Para os mais pequenos